Aquele momento que você larga tudo para viver de sonhos

Sim, sou mais uma na estatística dos loucos que largam uma vida de rotina para viver sonhos. Eu tinha um emprego bom, estava cursando administração, mas não sabia administrar meus anseios, meus sonhos contidos e sufocados por tanto tempo. Me diziam “mas você ainda é jovem, mais tarde vai ter tempo de fazer tudo o que sempre sonhou!”, e o problema era esse, eu não queria que esperar o “mais tarde”, pois é quando somos jovens que temos que aproveitar nossa liberdade, se deixarmos para viver nossos sonhos “mais tarde” talvez eles nunca se tornem realidade, porque a gente cresce e ganha mais responsabilidade, as contas aumentam porque a gente se rende a sociedade capitalista e materialista que nos obriga a comprar o celular mais caro, o carro mais caro, um apartamento no bairro mais nobre, a ter uma carreira profissional bem sucedida numa multinacional que te paga bem (pra você conseguir comprar tudo o que você não precisa, mas que aquela sociedade que eu citei a pouco te pede), e te consome cada segundo, no domingo a noite você vai estar pensando na sexta-feira que vai chegar e desejando que a semana passe rápido.

Really??

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Eu não aguentava mais isso, e tenho que admitir que infelizmente (ou felizmente) eu causei minha demissão, e tranquei a faculdade. Eu queria ser livre, eu queria colocar minha mochila nas costas e ser livre. Eis que em 12 de março de 2014 o dia chegou. Às 07:00 da manhã eu assinei minha demissão, e às 12:00 eu estava abraçando minha mãe no aeroporto de Vitória com destino ao primeiro sonho, estava a caminho de SP para o show de minha ídola (parece bobo eu sei, mas só um fã sabe o que é isso), que depois de 5 anos vendo ela ir e voltar do Brasil eu nunca pude ir, pois o trabalho e os estudos me consumiam, mas dessa vez seria diferente. Enfim eu estava livre… show assistido com sucesso! Rhayana feliz 😀

Sim.. essa ídola é a Dulce María :P

Sim.. essa ídola é a Dulce María 😛

E agora?

Após 2 dias em SP, corri para a rodoviária e comprei uma passagem no próximo ônibus para o Rio de Janeiro. Que tal rever os amigos? E depois de uns dias na cidade maravilhosa com um dos seus melhores amigos, porque não embarcar para Paris?! Não estávamos fazendo nada mesmo! Let’s go! A cidade luz nos espera… e o Miguel também.

Ale et Miguel avec moi.

Ale et Miguel avec moi

Já já eu volto com um post sobre Parrí!

“Quando foi a última vez que você fez algo pela primeira vez?”

5 respostas em “Aquele momento que você larga tudo para viver de sonhos

  1. Rhayana, obrigada por estar seguindo meu blog, vou seguir o seu também 🙂
    Quanto a essa postagem concordo, em parte, “em largar tudo para viver de sonhos…pois até podemos fazer isso (e é claro que é maravilhoso), mas acho que até certo ponto, pois vai ter uma hora que teremos que nos render a uma atividade para sobreviver e até mesmo continuar com os sonhos…(a menos que já se tenha uma “boa” aposentadoria, um parceiro(a)/família que nos banque…enfim, um “income” garantido pelo resto da vida, ai sim, adeus preocupações!). Grande abraço!
    Seu blog está ótimo!

    • Olá, Maria!
      Realmente devemos pontuar essa questão de se dedicar a alguma atividade remunerada para assim termos como viver. Eu poderia ter expressado melhor este “largar tudo”, digo no sentido de não se prender a um trabalho e uma cidade pelo resto da vida, quando larguei tudo, eu vivi 3 meses apenas viajando, e então decidi trabalhar na Colômbia por um tempo, assim posso conhecer o país e guardar dinheiro para ir a outras partes… Esta é uma das formas que encontrei para “nomadear” hahaha, mas realmente para largar realmente tudo e não ter que trabalhar a pessoa tem que ter um berço de ouro ou um belo pé de meia, né? Ainda não é o meu caso 😛

      Obrigada pela dica e por apoiar o blog ;D O seu é lindo e me serve de inspiração.
      Abraços ♥

    • Trabalhando legalmente nos países que decidi fazer morada. Eu só desisti de ser refém de uma sociedade que me instiga e quase obriga a comprar coisas que eu não preciso para impressionar quem eu não preciso. Hoje eu trabalho na Hungria, vivo bem, pago minhas contas, tenho o que preciso e sou feliz sem ter que seguir o fluxo consumista brasileiro. Eu amo meu país, mas a realidade de viver lá é muito sufocante.

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